
Árvores altas, um bosque escuro. Ofélia caminhava por ali com calma. Até que as árvores, muito parecidas umas com as outras começaram a confundi-la. Ela ficou atordoada e começou a correr, tropeçando nos galhos no chão. Estava ofegante e chorava, olhando convulsivamente para os lados. Se jogou de joelhos no chão. Fechou os olhos e tento respirar fundo. Começou a seguir os próprios pensamentos:
'O que fazia naquele bosque? -> Ela corria. -> Por que corria? -> Porque estava com medo. -> Medo de quê?'. Ela parou naquela pergunta. MEDO DE QUÊ? O que havia para temer?!
Ao abrir os olhos, estava em um campo amplo. Era dia e o tempo estava agradável, sem sol. Seus joelhos não estavam mais feridos, estavam confortáveis em uma grama fofa. Ela levantou-se. Estava calma. Não sabia onde estava, continuava perdida. Mas não tinha o que temer. Seguiu andando pela grama, com a tranquilidade de uma criança. Não sabia o que havia no final do caminho que ela estava decidindo tomar. Ela só o seguia. Cantarolando Vienna, do Billy Joel.
4 comentários:
é sempre bom parar um pouco.
medos irracionais são perigosos...
como sempre, seus sentimentos fazem muito parte da minha realidade, tanto quanto fazem da sua. é meio natural. te amo.
(vê se atualiza o link do meu blog! é http://justlikescarletheaven.blogspot.com , eu ja postei taanta coisa, inclusive meu ultimo post é sobre realidade.)
apesar de ter gostado muito das coisas que vc escreve aqui, primeiro tenho uma pergunta mais tolinha pra fazer...
o desenho no seu perfil... foi vc quem fez?
(se o seu nome for mesmo ofélia, o que eu duvido muito, ignore daqui pra baixo)
e vc tem razão... tem muito da ofélia (pelo menos da mais famosa que eu conheço) em vc. a loucura suave que tem nas suas palavras... incrível.
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